Estado é responsável por 1% das áreas desmatadas da Amazônia Legal. Dados são do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).
Dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) apontam que Roraima foi responsável por 1% das áreas desmatadas da Amazônia Legal. De acordo com o presidente da Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Femarh), Rogério Campos, o índice de desmatamento é um reflexo da regularização fundiária no estado.
As informações sobre o desmatamento na Amazônia Legal são referentes ao mês de janeiro deste ano e indicam que, ao todo, foram desmatados 288 km², o que representa um aumento de 169% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando a devastação se estendeu por 107 km², conforme o Imazon.
Os municípios da região Sul do estado são os mais afetados pela devastação. Muitos produtores não possuíam um documento de posse das terras e isso impossibilitava a emissão de autorização do desmatamento, então aquelas áreas estavam resguardadas, explicou Campos.
Ainda segundo o presidente, no mês de janeiro alguns produtores tiveram a oportunidade de regularizar as propriedades e com a documentação necessária para efetuar desmatamento esses produtores iniciaram as atividades, o que contribuiu para o aumento apontado pelo Imazon.
Atividade ilegal
Quanto ao desmatamento ilegal em Roraima, o presidente da Femarh disse que o Sistema de Alerta de Desmatamento do Imazon calcula a atividade com base em imagens de satélite e não há como saber se o desmatamento foi feito de forma legal ou não, mas ele adianta que os municípios que mais têm sido afetados pelo desmatamento são Rorainópolis, Caracaraí, São João da Baliza, São Luiz e Caroebe.
Nestas localidades, a vegetação que prevalece é a floresta amazônica, então os produtores que atuam nestas áreas necessitam derrubar mais árvores para limpar a terra e prepará-la para a produção, ressaltou Campos.
Ele destacou ainda que a Femarh atualmente trabalha de maneira itinerante para o controle de liberação das licenças para desmatamento e produção, no entanto, em período fora da estiagem, essa questão é controlada por trabalhos de fiscalização.
Fonte - G1, globo.com
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