Erick Musso assume novo mandato e prega a união de todos
Eleito pela terceira vez, o jovem deputado promete “ficar rouco de ouvir” a todos e buscar sempre ser assertivo
Aos 34 anos, o presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo, deputado Erick Musso, foi reconduzido ao cargo pela terceira vez no último dia 1º de fevereiro de 2021. Sua liderança em plenário, seu espírito inovador e sua gestão moderna, austera e transparente estão fazendo com que o parlamento capixaba seja considerado um dos mais eficientes do país.
E, junto com o Governo do Estado, a Assembleia Legislativa, liderada pelo jovem político nascido na cidade de Aracruz, está atravessando um dos momentos mais difíceis da história mundial devido a pandemia da Covid-19. E precisa dar respostas céleres à sociedade. O deputado, do partido Republicanos, conta nesta entrevista como a Assembleia está enfrentando à pandemia, socorrendo os capixabas, e fala sobre suas expectativas para este próximo mandato.
Entrevista:
Que balanço o senhor faz dos últimos dois anos frente à Assembleia Legislativa?
Nos últimos dois anos, a Assembleia ganhou ainda mais a confiança dos capixabas. Só tenho a agradecer o empenho, o compromisso e a seriedade de todos os deputados e servidores que contribuíram para que isso fosse possível. Reforçamos o conceito de que essa é uma casa do povo e, por isso, deve estar voltada para atender às aspirações dos cidadãos. Transparência e austeridade nas ações, sempre com foco na nossa população, que está atravessando um momento tão delicado da história.
Foram muitos os desafios neste período de pandemia?
Foram muitos desafios, mas a Casa respondeu a todos com a determinação que o momento exigiu. Nosso foco sempre esteve centrado na vida dos capixabas. Levamos a sério, desde o princípio, todas as orientações médicas e sanitárias. Ouvimos com disciplina os alertas da ciência. E, com agilidade, criamos mecanismo para o trabalho dos parlamentares e servidores. A Casa não podia parar. E não parou!
O senhor afirma que a Assembleia Legislativa não parou. Pode nos dar números sobre a atuação da Casa nesse período?
Os deputados apresentaram quase 300 proposições relacionadas à Covid-19. Matérias importantes relacionadas à saúde pública, educação, segurança pública, servidores, revisão de gastos públicos, direitos do consumidor, direitos dos trabalhadores e empreendedores capixabas, além de políticas de auxílio e incentivos fiscais.
E qual foi o nível de relacionamento entre o Legislativo e o Executivo durante a pandemia?
Foi o melhor possível. Os dois poderes tiveram e têm consciência da importância e da gravidade desse momento. Reconhecemos o estado de calamidade; aval para uso de fundos estaduais contra a pandemia; redução de alíquota de contribuição patronal dos poderes; dispensa de licitação na saúde estadual e remanejamento de servidores, compra direta de vacinas, multas para quem furar a ordem de prioridade. Esses dois últimos projetos são de minha autoria.
Quais as articulações e estratégias que o levaram a conduzir a Assembleia Legislativa do Espírito Santo por mais dois anos?
Tenho a convicção de que o trabalho desenvolvido na Casa, a excelente relação com o governador Renato Casagrande e o respeito mútuo junto aos 29 deputados foram fundamentais. Eu costumo brincar que em certos momentos é mais prudente você ficar “rouco de tanto ouvir”. E fiz exatamente isso: ouvi mais do que falei. Ouvi os anseios dos meus colegas de plenário, os mais de 1,2 mil servidores e, principalmente, ouvi os anseios da população do meu estado.
Como devem ser a sua atuação e a dos demais parlamentares nestes próximos dois anos que também devem ser extremamente difíceis?
Este é um momento em que as instituições precisam ouvir o clamor da sociedade, caminhar juntas e dar as respostas de que o povo precisa para se restabelecer neste momento tão difícil que começou lá atrás, em março de 2020. Este novo tempo requer que nós, agentes públicos, representantes legítimos da sociedade capixaba, ouçamos muito mais que falemos. E ao ouvir, tenhamos assertividade no agir. É desta união, deste caminhar de mãos dadas, que nós vamos conseguir conduzir um barco que navega em mar revolto.
A gente tem ouvido o senhor falar muito em união. Continua com essa convicção de que o momento requer essa postura de todos os setores da vida nacional?
A pandemia da Covid-19 alterou completamente a nossa realidade. Trouxe um misto de medo e incertezas. Mais do que isso, deixou a sociedade de joelhos. Mas podemos vencer esse desafio. A chegada da vacina é um alento. Por isso tenho insistido que somente com a união entre os poderes, Legislativo, Executivo e Judiciário, o Ministério Público, as entidades representativas de classe e da sociedade civil organizada, conseguiremos dar passos firmes e seguros rumo a um cenário que nos leve a acreditar que dias melhores virão.
Assessoria de Comunicaçao do Sinoreg-ES